29/07/2011

Uma pequena homenagem.


O personagem de RPG online que mais durou, Ethan Dawid Berkley, que uma vez foi Ethan Dimashk, que uma vez foi de Camille D'avontalle e uma vez (e pra sempre) de Elizabeth Delacour. Muita história, muito boas histórias.

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"Nasci americano, educado como tal e até então não tenho perdido esse costume. Nunca fui um cara certinho demais, nunca soube por freios em mim mesmo. Se eu fosse você não me chamaria para um desafio se ainda tivesse dúvidas de que realmente valeria a pena. Devo ter isso nos olhos, queimando vivamente, não é? Essa coisa de topar todas e não ter limites. Imagine quando eu era mais novo, eu nunca neguei oportunidades, hoje não me arrependo de nada, raramente isso acontece. Claro... Sei que agora, decididamente, tenho um auto-controle. Com o tempo tornei-me de aventureiro a medidor de atitudes e conseqüências.

Sei separar o joio do trigo, sei o que é mais sensato, o que me é mais lícito, embora ainda sorria amigável a um convite cheio de adrenalina. Sei ser simples e complacente, extremamente social e bondoso. Não me irrito com facilidade, apesar de muitas vezes ser aquele que serve para tomar as dores e aliviar parcialmente os amigos delas. Odeio ver o quão são injustiçados, se nunca me viu com raiva é só procurar briga com algum deles, mas, obviamente, não deixarei que o faça. Sou assim com os que me cercam, com aqueles que se vale a pena o sacrifício.

Na maioria das vezes consigo ser bastante calmo e gentil, em outras peço que não pise no meu calo. Vingança, brutalidade, ódio não coincidem com a minha pessoa, posso ser simpático, cordial, divertido quando me dão oportunidade, agradável assim, quando se está em companhia. Sou apaixonado por natureza, me apego com facilidade aos pequenos encantos. Orgulhoso e sincero, mesmo que não saiba definir se isso é bom ou ruim. Sou um dos poucos românticos que ainda povoam a terra, e digo sem modéstia alguma, pois me sinto bem em ser e não me importo com a opinião dos outros desde que tenha fundamento. Respeito seus limites desde que também respeitem os meus.

Tenho uma família a que me dedico enfaticamente. Um pai e um filho louco por cada membro dela, um alguém que se possa chamar de “macho alfa”, sendo o principal responsável pela felicidade e pela boa estrutração dela. Às vezes pegajoso demais, medroso demais com a idéia de perdê-los. Dou a eles a chance de ter o que me foi privado. Cresci cercado de um amor duvidoso por parte de pai, o contrário do que se poderia dizer da mãe, sempre tão prestativa... Mas sempre me satisfiz com pouco, com o que verdadeiramente era preciso, vivendo sem enormes regalias ou pomposidades, apesar de meu pai possuir em sua família pessoas ricas, donas de diversos cassinos espalhados pelo mundo. Até então não me sinto tão à vontade com coisas assim, me esforçando em ser aceitável pela não-pretensão."

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"Eles não concordavam em muitas coisas. Na verdade não concordavam em quase nada. Brigavam o tempo todo, eles se provocavam todos os dias. Mas apesar das diferenças, havia algo muito importante em comum... Eram loucos um pelo outro."

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Dá vontade de começar tudo de novo, não dá?

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